Citation link: https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:hbz:467-3753
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dc.contributor.authorMoreira, Benedito Dielcio-
dc.date.accessioned2019-09-02T09:57:10Z-
dc.date.available2008-12-19T12:12:12Z-
dc.date.available2019-09-02T09:57:10Z-
dc.date.issued2008-
dc.description.abstractDiese Arbeit hat sich zum Ziel gesetzt, die Beziehung zu untersuchen, die Jugendliche zu den Medien aufbauen. Das Zielpublikum besteht aus Jugendlichen zwischen 14 und 16 Jahren, die die neunte Klasse (Sek. II) besuchen. Ihrer Altersklasse entsprechend handelt es sich um Heranwachsende, die sich auf der Suche nach Autonomie und Unabhängigkeit befinden, jedoch zugleich die Kindheit noch nicht ganz verlassen haben: Sie stehen unter der Vormundschaft der Eltern, werden der Kultur ihrer Familien unterzogen und werden in der Öffentlichkeit durch Fürsprecher vertreten - sie selbst haben noch kein Recht zur Äußerung. Diese Jugendlichen, die den Umgang mit Medientechnologien vollkommen beherrschen, bewegen sich absolut ungezwungen zwischen und in den Medien, mit denen sie durch den täglichen Umgang eng vertraut, ja intim sind. Dennoch kommt es vor, dass die Informationstechnologien und die verfügbaren Inhalte als Vermittler und als Mit-Konstrukteure der Realität agieren. Auf der anderen Seite ist der Empfänger der Informationen jung, heranwachsend, mit einer eigenen Geschichte und in einem bestimmten kulturellen Kontext eingebettet. Daraus ergeben sich: ein Konstruktionsprozess von Realitäten in den Sendepolen, ein Dekonstruktionsprozess dieser Realitäten durch den Akt des Empfangens und ein Rekonstruktionsprozess von neuen Versionen aus der Rezeption heraus und in den Interaktionen, die zusammen mit den sozialen Gruppen geschehen. Aus der Gegenüberstellung von Medieninhalten mit einer gegebenen kulturhistorischen Realität des Empfängers entstehen Gegenreden und gemeinsam geteilte Bedeutungen. Die hier vorgestellte Forschung bemüht sich um ein besseres Verständnis in bezug auf folgende Fragen: Was entsteht im Rezeptionsfeld? Welche Inhalte sind relevant für die Jugendlichen? Mit wem werden die rekonstruierten Inhalte geteilt? Wie beteiligt sich die Schule als Lern- und Sozialisierungsraum an diesen Prozess? Die insgesamt 110 Schüler, die an dieser Forschung teilnahmen, besuchen die erste Klasse des brasilianischen "Ensino Médio" (entspricht die 9. Klasse in Deutschland) von vier verschiedenen Schulen in drei Städten. Folgende Quellen wurden für die Produktion von Informationen benutzt: Feldnotizen Formular mit offenen und geschlossenen Fragen Klassendiskussion zu den Antworten des Formulars mit allen Schülern der jeweiligen Klasse Gruppendiskussion zur Vertiefung einiger Themen mit Schülern, die das Formular beantwortet und an der Klassendiskussion teilgenommen hatten Bild- und Tonaufnahmen der Klassendiskussion. Außerdem wurden offene Interviews mit den Schulleiterinnen, den pädagogischen Leitern und den Lehrern durchgeführt. Jugendliche befinden sich in einer wichtigen Phase im Hinblick auf menschliche Entwicklung und Wissenserwerb. Die Medieninhalte bieten ihnen wichtige Anhaltspunkte, um ihre Welten zu verstehen. Ihr Alltag wird zu einer symbolischen und ideologischen Kampfarena, wo verschiedene Medienakteuren versuchen, ihre Hegemonialmacht über sie durchzusetzen. Teils bezwingen sie sie in die Rolle eines Voyeurs, teils sind sie unfähig, sie länger zurückzuhalten und müssen sie frei lassen, wie ein Flâneur durch die Medien. Jugendliche sind verwundbar, werden von erotisierenden Bildern verführt, während zugleich ihr Blick beim Durchstöbern durch die Medien fest gefangen ist. Und gerade dieses Durchstöbern, diese Mobilität machen sie zu einer befreienden Gegenrede. Jugendliche beider Geschlechter entwickeln in ihren Beziehungen zu den Medien Taktiken zur Auseinandersetzung. Dabei rechnen sie eher mit der Unterstützung von Freunden und Medienakteuren als mit der Hilfe von Lehrern und Familie. Ihnen wieder näher zu kommen, um mit ihnen an dieser Medienerfahrung teilzunehmen und daraus zu lernen, ist möglicherweise eine unserer größten Herausforderungen.de
dc.description.abstractEste trabalho tem como proposta discutir como se dá a relação que os jovens estabelecem com as mídias. Nosso público de interesse tem entre 14 e 16 anos, e frequenta o primeiro ano do Ensino Médio. Neste momento da vida eles são adolescentes, buscam sua autonomia e independência, mas ainda se mantém atados à infância: são tutelados pelos adultos, submetidos à cultura de suas famílias e, sem voz própria, possuem "porta-vozes" em diferentes esferas da vida pública, que falam em seus nomes. Plenamente capazes de manipular as tecnologias mediáticas, os jovens-adolescentes trafegam entre e intra-mídias com absoluta desenvoltura, com a intimidade de uma convivência cotidiana. Ocorre, entretanto, que todas as tecnologias de informação e os conteúdos diponibilizados atuam como mediadores e co-construtores de realidades. Já, no outro extremo, no campo da recepção, encontra-se um receptor jovem, adolescente, dotado de uma história e inserido em um contexto cultural distinto. Com isso, há um processo de construção de realidades nos centros emissores, uma desconstrução das realidades no ato da recepção e novas versões reconstruídas a partir da recepção e nas interações que são feitas junto aos grupos sociais. Desse confronto, dos conteúdos mediáticos com uma dada realidade histórico-cultural do receptor, são geradas contrapalavras e compartilhados sentidos. Este estudo dedica-se à compreensão do que é gerado no campo da recepção, quais os conteúdos são relevantes para os jovens-adolescentes, com quem são compartilhados os conteúdos reconstruídos e como a Escola, enquanto espaço de socialização e aprendizagem, participa desse processo. Os alunos e alunas que participam deste estudo, em um total de 110, frequentam o primeiro ano do Ensino Médio, em quatro diferentes escolas, em três cidades distintas. Além dos apontamentos de campo, foram utilizados na geração das informações analisadas um questionário com questões abertas e fechadas, um debate em sala de aula com todos os alunos de uma classe, acerca do respondido no questionário, uma discussão em grupo para aprofundamento de algumas temáticas com alunos anos que responderam ao questionário e participaram do debate em sala de aula e imagens e áudios captados quando da realização do debate em sala de aula. Foram ouvidos também diretoras, coordenadores pedagógicos e professores. O joven-adolescente vive uma importante etapa do desenvolvimento humano e de aquisição de conhecimentos. Encontra nos conteúdos mediáticos referências importantes para a compreensão de seus mundos. O seu cotidiano converte-se em uma arena de confrontos simbólicos e ideológicos. Ali, diferentes agentes mediáticos tentam impor sobre ele a sua hegemonia, ora rendendo-os como a um voyeur, ora, incapaz de mantê-lo, deixando-o escapar como a um flâneur mediático. Vulnerável, seduzido pelas imagens erotizadas, ao mesmo tempo em que tem o seu olhar aprisionado quando transita pelas mídias, faz dessa mobilidade uma "contrapalavra" de libertação. O jovem, aluno ou aluna, desenvolve em suas relações mediáticas táticas de enfrentamento. Nesta tarefa, conta mais com o suporte de amigos e atores mediáticos e menos com a ajuda de professores e familiares. Reaproximar-se dele para aprender e participar com ele dessa experiência com as mídias, talvez seja o nosso grande desafio.pt
dc.identifier.urihttps://dspace.ub.uni-siegen.de/handle/ubsi/375-
dc.identifier.urnurn:nbn:de:hbz:467-3753-
dc.language.isodede
dc.rights.urihttps://dspace.ub.uni-siegen.de/static/license.txtde
dc.subject.ddc370 Erziehung, Schul- und Bildungswesende
dc.subject.otherJugendlichede
dc.subject.otherAdoleszenzde
dc.subject.otheryoung peopleen
dc.subject.othermediaen
dc.subject.otherschoolen
dc.subject.otheradolescentsen
dc.subject.otherBrazilen
dc.subject.swbMediende
dc.subject.swbSchulede
dc.subject.swbBrasiliende
dc.titleDie Augen des Voyeurs und die Finger des Flâneurs : brasilianische Jugendliche und ihre Rekonstruktionen der Realität durch Mediende
dc.title.alternativeThe eyes of the "voyeur" and the fingers of the "flâneur" : brazilian youth and their reconstruction of the reality through mediaen
dc.typeDoctoral Thesisde
item.fulltextWith Fulltext-
ubsi.date.accepted2008-12-11-
ubsi.publication.affiliationFachbereich 2, Erziehungswissenschaft und Psychologiede
ubsi.subject.ghbsIBUG-
ubsi.type.versionpublishedVersionde
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